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Novos parâmetros de prosperidade e bem estar: a natureza como fator central na contabilidade ambiental.

Texto escrito por Ana Luíza Teixeira, colaboradora do Green Nation. Ela aborda sobre a Contabilidade de Ecossistema anunciada recentemente pela ONU e menciona o trabalho desenvolvido pelo IBA – Instituto Brasileiro de Agroecologia com a CAS – Contabilidade Ambiental do Solo. Continue lendo. 

Em março de 2021, a ONU anunciou a decisão da Comissão de Estatística de adotar um novo parâmetro mundial para mensurar a prosperidade e bem-estar das nações, levando em conta a natureza como fator chave na nova medida de avaliação.

O Sistema de Contabilidade Econômico-Ambiental – Contabilidade de Ecossistema, pretende incluir o manejo sustentável dos recursos naturais como fator interligado ao progresso econômico, de modo a não permitir que a destruição ambiental possa ser considerada desenvolvimento econômico.

O PIB indica a produção econômica bruta de um estado, não a qualidade de vida e bem estar da população.

Há um enorme debate na academia acerca do que é considerado desenvolvimento de um país, e diversos autores concordam que o fator econômico não é o único nessa equação.

O conceito de contabilidade ambiental, isto é, o registro de um patrimônio ambiental medido em termos monetários, ainda é pouco conhecido no Brasil.

Apesar disso, algumas entidades e instituições realizam trabalhos contabilizando os fatores ambientais como fauna, flora, biodiversidade, uso responsável de recursos naturais e impacto ambiental nas atividades econômicas.

É o caso do Instituto Brasileiro de Agroecologia (IBA), que encabeça o projeto Contabilidade Ambiental na produção de alimentos em grande escala.

O projeto visa analisar que tipo de solo o produtor está deixando para o mundo após a colheita, se está contabilizando um resultado positivo ou negativo em termos de matéria orgânica e vida presente no solo, ou seja, se está deixando o solo pior ou melhor do que o encontrou.

Na contabilidade ambiental proposta pelo IBA, o solo é analisado de forma holística como um todo indivisível, e que por fins didáticos tem sua avaliação dividida em parâmetros biológicos, físicos e químicos.

Por meio desses parâmetros, analisa-se se o solo em questão está se regenerando, criando contabilidade positiva, ou deteriorando e, consequentemente, gerando contabilidade negativa.

Do lado do produtor, também se vê grandes ganhos como maior rentabilidade da produção, redução de insumos externos e aumento da produtividade a longo prazo.

Por fim, o consumidor também é favorecido por uma contabilidade ambiental positiva, com a melhora do solo, pois pode consumir alimentos mais limpos, nutritivos e de menor impacto ambiental.

Leia a matéria completa aqui.

Ana Luíza Teixeira

Colaboradora Green Nation

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